Olá, seja Bem - Vindo(a)!!!

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

"Lembre-se JESUS é o caminho, a verdade e a vida e ninguém vai ao PAI, senão por ELE".

"Leva-me ao lugar seguro, onde nunca ninguém jamais viu, onde nunca ninguém jamais pisou, onde nunca ninguém ouviu falar, onde nunca ninguém jamais sonhou, é lá onde quero estar, bem juntinho a TI Senhor".




segunda-feira, 30 de maio de 2011

ASPECTOS IMPORTANTES NO MINISTÉRIO DA MÚSICA

“… os meus zelosos adoradores… me trarão sacrifícios…” (Sf 3:10)
Ao lermos o texto acima, podemos concluir que o adorador é zeloso com aquilo que o Senhor tem deixado em sua responsabilidade, porém, a imagem que muitos de nós músicos “adoradores” temos passado para as pessoas que nos cercam, é que não somos zelosos com as coisas do Senhor, pelo contrário, somos negligentes, sem compromisso, irresponsáveis, preguiçosos, rebeldes, insubmissos, egoístas, insensíveis, desordeiros, não oramos, não conhecemos a Palavra de Deus, não participamos dos cultos, criamos contendas e divisões, demonstramos falta de respeito e temor para com Deus.
Parece exagero, mas é verdade e necessitamos mudar esta imagem negativa!
A pessoa que zela por algo, o faz considerando ao extremo seu valor. No Salmo 69:9, Davi se deixa consumir pelo zelo das coisas do Senhor, a quem amava e servia. O músico que é um verdadeiro adorador tem no Senhor, a sua maior riqueza, e por Ele zela com toda a sua força.
Se os nossos ministérios de música estão passando por muitos problemas e dificuldades, é porque está faltando zelo com as coisas que o Senhor tem deixado em nossas mãos. Através da sua Palavra, Deus oferece vários modelos para nossas vidas. Assim, Ele tem nos dado um modelo para o ministério da música com o qual devemos estar plenamente identificados e comprometidos para que possamos ver os resultados espirituais que irão surgir do mesmo.
É com esse espírito que vemos a necessidade de estruturarmos o ministério da música. Devemos nos conscientizar de que Deus tem colocado uma riqueza em nossas mãos – A música!
Este ministério, além de alegrar o coração de Deus, é um instrumento de edificação da igreja e um veículo de proclamação do Evangelho.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A VITÓRIA









"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Rm 11.36.)

A vitória é necessidade de todo ser humano sobre a face da terra, o caminho da vida é um caminho de lutas, em inúmeras formas, diversas circunstâncias se processam na vida de todos nós, meros mortais. Alguns lutam para se manterem vivos, alimentando-se de restos, escondendo-se em marquises frias de prédios imponentes das grandes metrópoles, em casebres escuros nas zonas rurais esquecidas. Outros lutam pela paz interior se afundando em anestésicos e antidepressivos, deitados em suas camas confortáveis dentro de suntuosas mansões, outros milhares labutam sol a sol para conquistar o pão de cada dia. Doenças, insegurança financeira, drogas, crimes, medo, prisões psicológicas, corrupção, homossexualismo, prostituição, adultério, depressão... fato é que todo ser humano é refém de uma guerra, desejando ansiosamente viver a paz.

Forças das trevas são o inimigo número um da humanidade, sua principal arma é o pecado. Sim, pecado, do hebraico (avon) que significa “errar o alvo e trapo de imundícia” (Sl 51.2). Deus criou a humanidade para um propósito: “O Louvor de sua glória”, tudo o que a humanidade faz fora disso é pecado, um erro ao alvo que produz imundícia, concluímos que pecado é igual a imundícia. Uma das mais antigas definições das forças das trevas, satanás, é Belzebu, que significa (pai das moscas). Onde as moscas habitam? Na imundícia, de onde elas vêm? Não se sabe, mas deixe uma carne apodrecer, cheirar mal, que você verá milhares de moscas sobre ela. Isso é o que o pecado faz com a humanidade que fora criada para a paz, pureza e luz, quando pecamos, belzebu detecta a imundícia e vem trazer suas mazelas e destruições. Mas a história não acaba por aí.

Na plenitude dos tempos, nascido sobre a lei, tendo sido homem perfeito, sem pecado algum (avon), limpo, puro, sem imundice, Jesus trouxe libertação a todo ser humano sobre a face da terra que reconhece o sacrifício dele e o aceita como seu Senhor e Salvador. Jesus Cristo, o rei da glória! O Salmo 103.1-4 diz: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te cora de graça e misericórdia [...]”

Se Belzebu, de posse da nossa imundice humana, sem Deus, quer destruir nossa vida, prendendo-nos a derrota, Ele, Jesus, sara todas as nossas enfermidades e da cova redime nossa alma, dando-nos condições de: por Ele, por meio dele e para Ele, vivermos uma vida de vitórias em todo tempo, independente da circunstância que nos cerca, sabendo que em todo tempo somos mais que vencedores, que esse tempo de lutas e provações em que vivemos hoje é transitório, temporário. E o peso de gloria que há de vir é eterno, e os anos de lutas que vivemos aqui jamais poderão se comparar com a eterna glória que viveremos em muito breve. Creia em Jesus de todo seu coração, faça dele a sua vida e você verá suas lutas rendendo-se à vitória que Jesus venceu para nós na cruz.

:: Por Pr. Romney Cruz

domingo, 15 de maio de 2011

FRUSTRAÇÃO MINISTERIAL


O chamado para servir a Deus em algum trabalho na igreja é um sonho para muitos que se convertem ao Evangelho. No entanto, com o passar do tempo, é possível contemplar uma multidão de obreiros frustrados com tudo o que envolve um cargo ministerial. A visão e os sonhos românticos de uma vida de dedicação dão, muitas vezes, lugar ao cansaço e à amargura. Manter um ministério saudável por anos a fio é uma árdua tarefa, conquistada por poucos. Mas qual será o segredo para quem alcança essa vitória? Como equilibrar as peculiaridades do trabalho cristão e as decepções, comuns e incomuns, com outros cristãos e com as igrejas?

Para se ter uma idéia, vamos recorrer ao recente relatório divulgado pelo Conselho de Igrejas Presbiterianas de Língua Portuguesa nos Estados Unidos. Os dados chocam: 1.500 pastores abandonam o ministério mensalmente naquele país. Vários são os desafios a serem encarados. Destacam-se as dificuldades nos relacionamentos, dentro do ministério, a imaturidade dos que assumem responsabilidades ainda muito jovens e, infelizmente, decepções com o caráter de alguns cristãos.


PRODUÇÃO DE LÍDERES EM MASSA

Para
a psicóloga Janaína Moura, uma das causas para tanta frustração é o fato de que, atualmente, a igreja tem desencadeado uma produção em massa de obreiros e líderes. “
Igrejas neopentecostais, principalmente, têm preparado líderes em tempo acelerado. Alguns pecados advém dessa visão, porque essa é uma visão de mercado. Estão sendo produzidos profissionais de púlpito”, afirma, enfatizando que o pastorado precisa ser visto como um chamado de Deus.

Lidar de forma errada com o reconhecimento no trabalho ministerial também é apontado como motivo para decepções, de acordo com o pastor Ivan Mendes. Para ele, pelo fato de a sociedade ser dirigida pela prosperidade a todo custo, há uma cobrança para que todos sejam bem-sucedidos em tudo. “
Deus não nos chamou para fazer sucesso, mas para sermos fiéis”, defende. Ele faz questão de lembrar que sucesso na vida espiritual, muitas vezes, inclui ser perseguido como foram os personagens bíblicos João Batista (decapitado), e Estêvão (apedrejado). Mendes também sinaliza para o perigo de o líder fazer do ministério a sua fonte de realização. “O ministério não sacia o coração e a alma porque pode acabar de uma hora para outra. A nossa fonte deve estar em Jesus”, apregoa.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

HEROÍS DA FÉ


A crença em Deus deve ser acompanhada por atitudes coerentes
A fé relaciona-se à ação, mas não apenas a atos isolados. Deve estar vinculada a um modo de vida coerente. O capítulo 11 de Hebreus destaca alguns elementos éticos que precisam acompanhar a fé.
De fato, a fé daqueles personagens sempre estava acompanhada por outras virtudes. A fé não dispensa uma vida correta. Isto não significa que ela ocorra apenas no coração dos puros e inocentes. Entretanto, seu resultado deverá ser a purificação daqueles que a possuem.
Observamos a questão ética, por exemplo, quando Moisés recusou ser chamado filho da filha de faraó, escolhendo sofrer com o povo de Deus, considerando o vitupério de Cristo mais precioso do que os tesouros do Egito. Estamos, portanto, falando de valores e prioridades definidos com base na fé e no compromisso com Deus.
Ações divinas
Assim como temos ações humanas acompanhando a fé em todo o capítulo 11 de Hebreus, o mesmo ocorre com as ações divinas. Deus age na vida daqueles que creem e se colocam em ação pela fé.  Algumas vezes, a ação do Senhor está oculta no episódio, devendo ser subentendida (v.29, 30, 33, 34, 35).
Temos, portanto, a sequência: Deus fala, o homem crê, o homem age, Deus age. O Senhor trabalha a favor daqueles que creem (Is 64.4).
Sem as ações divinas, as ações humanas seriam insuficientes, insignificantes, ineficazes, inúteis.
Vejamos alguns atos de Deus em Hebreus 11:
- Deu testemunho sobre Abel (v.4).
- Trasladou Enoque (v.5).
- Deu um filho a Abraão e Sara (v.11).
- Preparou uma cidade (v.16).
- Abriu o mar (v.29).
- Derrubou os muros de Jericó (v.30)
- Ressuscitou os mortos (v.35).
Em todos os episódios citados no capítulo, a ação humana envolve o que é possível. Em seguida, Deus faz o impossível. No caso de Jericó, por exemplo, o povo podia rodear a cidade. Logo, deveria fazê-lo porque Deus mandou. O Senhor poderia ter dito: “Ficai em vossas tendas dormindo, enquanto eu derrubarei as muralhas”. De modo nenhum. Não devemos pensar que Deus fará tudo sozinho. Ele quer a nossa participação, dentro das nossas possibilidades e, principalmente, de acordo com o que ele nos ordenou.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CHAMADOS E ESCOLHIDOS



“Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”
 (Mateus 22.14.)

O versículo acima anuncia uma verdade espiritual muito séria: nem sempre aqueles que conhecem a Cristo serão aprovados por ele. Desvendando o original grego e hebraico, buscaremos meditar sobre o que é ser chamado e o que significa ser escolhido.

Em grego, o termo para “chamados” é “kletos”, que está relacionado a “kello”, que significa “dar uma ordem”. Assim, percebemos que neste primeiro momento de encontro com Cristo, recebemos dele uma ordem. Todavia, muitos não dão ouvidos a tais ordenanças, e por isso são apenas chamados, mas nunca escolhidos. Em Lucas 6.46 Jesus faz a seguinte pergunta: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando”. Isso é o que acontece com aquele que escuta o chamado, mas não obedece, e assim não é escolhido.

Na tradução hebraica do Novo Testamento, o termo usado para “chamados” é “qara”, palavra que possui uma gama de derivações, cada uma trazendo uma verdade espiritual surpreendente. Uma dessas derivações é “qar”, que significa “frio”. Uma característica fundamental da presença de Deus é o fogo, que traz consigo o calor. O próprio João Batista anunciou que ele batizava com água, mas Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11). O Antigo Testamento possui inúmeras passagens que também associam a presença de Deus com o fogo. Quando Abraão fez um pacto com Deus, o Senhor se manifestou através de uma chama de fogo (Gênesis 15.17). Assim também Moisés teve um encontro com Deus na sarça através do fogo (Êxodo 3.2). No deserto, saindo do Egito, o povo foi acompanhado por uma coluna de fogo (Êxodo 13.21). Assim concluímos que aquele que é chamado por Jesus, mas não atende ao chamado, permanece frio, pois não é aquecido pela presença de Deus, e acaba morrendo espiritualmente. E não se purifica, pois em grego, a palavra para fogo é “puros”, que origina o termo “purificar” (que significa literalmente “passar pelo fogo”).

Outro termo derivado de “qara” é “qeriy”, que significa “oposição”. O curioso é que esta palavra aparece apenas no livro de Levítico, e sempre como uma condenação para aqueles que iniciaram uma caminhada com o Senhor, mas não deram continuidade. Em Levítico 26.21, por exemplo, lemos: “Se andardes contrariamente (“qeriy”) para comigo e não me quiserdes ouvir, trarei sobre vós pragas sete vezes mais, segundo os vossos pecados” (Levítico 26.21). Assim, vemos que aqueles que são chamados (“qara”), mas não atendem ao chamado, acabam sofrendo oposição (“qeriy”) do próprio Deus, pois se opuseram a Ele. Infelizmente, a igreja acaba sofrendo com pessoas que escutaram a voz, o chamado de Cristo, mas por não terem obedecido às coordenadas do mestre, acabam por tonar-se adversários da causa do Evangelho, como ocorreu com Judas Iscariotes. Na verdade, Iscariotes significa “homem de Queriote”. Em hebraico, “qeriyoth” significa “cidades”, plural de “qiryah” (“cidade”), termo relacionado com “qara”. Assim, o nome Iscariotes poderia significar “’ish qeriyoth”, ou seja, “homem das cidades”. Porém, se relacionarmos “qeriyoth” a “qeriy”, poderemos traduzir o nome Iscariotes como “homem da oposição”. Assim é todo aquele que escuta o chamado, mas não dá ouvidos a ele.

Uma curiosidade é que a palavra hebraica geralmente usada para cidade é “’iyr”, e não “qiryah”. O termo “qiryah” é usado para se referir, por exemplo, à cidade de Quiriate-Arba, também conhecida como Hebrom (Gênesis 23.2), local que era governado pelo gigante Arba, que foi pai de Anaque (Josué 15.13) e antepassado dos gigantes Aimã, Sesai e Talmai (Números 13.22 e Juízes 1.10). Pode ser que o nome Iscariotes faça referência a Quiriate-Arba, cidade que abrigava os maiores opositores ao povo de Deus: os gigantes. Na verdade, o nome “Hebrom”, que em hebraico é “chebron”, vem de “cheber” que significa “encantamento”. O termo “chaber” aparece, por exemplo, em Deuteronômio 18.11 quando se fala sobre “encantador” e em Isaías 47.12, na palavra “encantamento”. Assim vemos que Hebrom, além de cidade de gigantes, era também local de intensa prática de feitiçaria.

Voltando a Mateus 22.14, a palavra “escolhidos” é, por sua vez, em grego, “ekletktos”, que significa “destacados”. O termo equivalente em hebraico é “bachar”, que significa “testar”. Isso porque somente quem passa por uma prova pode ser selecionado. Assim vemos que primeiro há o chamado, depois o teste, e então a escolha. Muitos fogem do teste, outros são nele reprovados. Todavia, o Senhor sempre concede uma nova chance, assim como fez com Abraão, que mentiu sobre sua esposa e que engravidou a criada tentando agradar a Deus. Jacó também passou por diversos testes. Sua prova definitiva foi a batalha no vau de Jaboque. Ali ele reconheceu sua fraqueza, ao tornar-se manco, e reconheceu que Deus era seu mestre. Naquele momento, Jacó foi escolhido.

Outro termo derivado de “bachar” é “bachan”, que significa “sentinela”. Ou seja, o escolhido é aquele que vigia, que está sempre alerta, constantemente guardado os portões para que o inimigo não lhe imponha nenhum dano. Esta é a posição do escolhido: ele foi chamado para a obra maravilhosa, mas primeiro deve passar por um teste. Se ele confiar em Deus e dedicar ao Senhor sua vitória, vencerá a prova e se tornará um escolhido, um sentinela, um atirador de elite do Reino de Deus, recebendo ordens diretas do Senhor dos Exércitos.

Desejo aos leitores um 2011 de aprovação, de atendimento ao chamado da soberana vocação que há em Cristo Jesus! (Filipenses 3.14).
:Por Daniel Lago

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

ASPECTOS IMPORTANTES NO MINISTÉRIO DA MÚSICA

“… os meus zelosos adoradores… me trarão sacrifícios…” (Sf 3:10)
Ao lermos o texto acima, podemos concluir que o adorador é zeloso com aquilo que o Senhor tem deixado em sua responsabilidade, porém, a imagem que muitos de nós músicos “adoradores” temos passado para as pessoas que nos cercam, é que não somos zelosos com as coisas do Senhor, pelo contrário, somos negligentes, sem compromisso, irresponsáveis, preguiçosos, rebeldes, insubmissos, egoístas, insensíveis, desordeiros, não oramos, não conhecemos a Palavra de Deus, não participamos dos cultos, criamos contendas e divisões, demonstramos falta de respeito e temor para com Deus.
Parece exagero, mas é verdade e necessitamos mudar esta imagem negativa!
A pessoa que zela por algo, o faz considerando ao extremo seu valor. No Salmo 69:9, Davi se deixa consumir pelo zelo das coisas do Senhor, a quem amava e servia. O músico que é um verdadeiro adorador tem no Senhor, a sua maior riqueza, e por Ele zela com toda a sua força.
Se os nossos ministérios de música estão passando por muitos problemas e dificuldades, é porque está faltando zelo com as coisas que o Senhor tem deixado em nossas mãos. Através da sua Palavra, Deus oferece vários modelos para nossas vidas. Assim, Ele tem nos dado um modelo para o ministério da música com o qual devemos estar plenamente identificados e comprometidos para que possamos ver os resultados espirituais que irão surgir do mesmo.
É com esse espírito que vemos a necessidade de estruturarmos o ministério da música. Devemos nos conscientizar de que Deus tem colocado uma riqueza em nossas mãos – A música!
Este ministério, além de alegrar o coração de Deus, é um instrumento de edificação da igreja e um veículo de proclamação do Evangelho.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A VITÓRIA









"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Rm 11.36.)

A vitória é necessidade de todo ser humano sobre a face da terra, o caminho da vida é um caminho de lutas, em inúmeras formas, diversas circunstâncias se processam na vida de todos nós, meros mortais. Alguns lutam para se manterem vivos, alimentando-se de restos, escondendo-se em marquises frias de prédios imponentes das grandes metrópoles, em casebres escuros nas zonas rurais esquecidas. Outros lutam pela paz interior se afundando em anestésicos e antidepressivos, deitados em suas camas confortáveis dentro de suntuosas mansões, outros milhares labutam sol a sol para conquistar o pão de cada dia. Doenças, insegurança financeira, drogas, crimes, medo, prisões psicológicas, corrupção, homossexualismo, prostituição, adultério, depressão... fato é que todo ser humano é refém de uma guerra, desejando ansiosamente viver a paz.

Forças das trevas são o inimigo número um da humanidade, sua principal arma é o pecado. Sim, pecado, do hebraico (avon) que significa “errar o alvo e trapo de imundícia” (Sl 51.2). Deus criou a humanidade para um propósito: “O Louvor de sua glória”, tudo o que a humanidade faz fora disso é pecado, um erro ao alvo que produz imundícia, concluímos que pecado é igual a imundícia. Uma das mais antigas definições das forças das trevas, satanás, é Belzebu, que significa (pai das moscas). Onde as moscas habitam? Na imundícia, de onde elas vêm? Não se sabe, mas deixe uma carne apodrecer, cheirar mal, que você verá milhares de moscas sobre ela. Isso é o que o pecado faz com a humanidade que fora criada para a paz, pureza e luz, quando pecamos, belzebu detecta a imundícia e vem trazer suas mazelas e destruições. Mas a história não acaba por aí.

Na plenitude dos tempos, nascido sobre a lei, tendo sido homem perfeito, sem pecado algum (avon), limpo, puro, sem imundice, Jesus trouxe libertação a todo ser humano sobre a face da terra que reconhece o sacrifício dele e o aceita como seu Senhor e Salvador. Jesus Cristo, o rei da glória! O Salmo 103.1-4 diz: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te cora de graça e misericórdia [...]”

Se Belzebu, de posse da nossa imundice humana, sem Deus, quer destruir nossa vida, prendendo-nos a derrota, Ele, Jesus, sara todas as nossas enfermidades e da cova redime nossa alma, dando-nos condições de: por Ele, por meio dele e para Ele, vivermos uma vida de vitórias em todo tempo, independente da circunstância que nos cerca, sabendo que em todo tempo somos mais que vencedores, que esse tempo de lutas e provações em que vivemos hoje é transitório, temporário. E o peso de gloria que há de vir é eterno, e os anos de lutas que vivemos aqui jamais poderão se comparar com a eterna glória que viveremos em muito breve. Creia em Jesus de todo seu coração, faça dele a sua vida e você verá suas lutas rendendo-se à vitória que Jesus venceu para nós na cruz.

:: Por Pr. Romney Cruz

domingo, 15 de maio de 2011

FRUSTRAÇÃO MINISTERIAL


O chamado para servir a Deus em algum trabalho na igreja é um sonho para muitos que se convertem ao Evangelho. No entanto, com o passar do tempo, é possível contemplar uma multidão de obreiros frustrados com tudo o que envolve um cargo ministerial. A visão e os sonhos românticos de uma vida de dedicação dão, muitas vezes, lugar ao cansaço e à amargura. Manter um ministério saudável por anos a fio é uma árdua tarefa, conquistada por poucos. Mas qual será o segredo para quem alcança essa vitória? Como equilibrar as peculiaridades do trabalho cristão e as decepções, comuns e incomuns, com outros cristãos e com as igrejas?

Para se ter uma idéia, vamos recorrer ao recente relatório divulgado pelo Conselho de Igrejas Presbiterianas de Língua Portuguesa nos Estados Unidos. Os dados chocam: 1.500 pastores abandonam o ministério mensalmente naquele país. Vários são os desafios a serem encarados. Destacam-se as dificuldades nos relacionamentos, dentro do ministério, a imaturidade dos que assumem responsabilidades ainda muito jovens e, infelizmente, decepções com o caráter de alguns cristãos.


PRODUÇÃO DE LÍDERES EM MASSA

Para
a psicóloga Janaína Moura, uma das causas para tanta frustração é o fato de que, atualmente, a igreja tem desencadeado uma produção em massa de obreiros e líderes. “
Igrejas neopentecostais, principalmente, têm preparado líderes em tempo acelerado. Alguns pecados advém dessa visão, porque essa é uma visão de mercado. Estão sendo produzidos profissionais de púlpito”, afirma, enfatizando que o pastorado precisa ser visto como um chamado de Deus.

Lidar de forma errada com o reconhecimento no trabalho ministerial também é apontado como motivo para decepções, de acordo com o pastor Ivan Mendes. Para ele, pelo fato de a sociedade ser dirigida pela prosperidade a todo custo, há uma cobrança para que todos sejam bem-sucedidos em tudo. “
Deus não nos chamou para fazer sucesso, mas para sermos fiéis”, defende. Ele faz questão de lembrar que sucesso na vida espiritual, muitas vezes, inclui ser perseguido como foram os personagens bíblicos João Batista (decapitado), e Estêvão (apedrejado). Mendes também sinaliza para o perigo de o líder fazer do ministério a sua fonte de realização. “O ministério não sacia o coração e a alma porque pode acabar de uma hora para outra. A nossa fonte deve estar em Jesus”, apregoa.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

HEROÍS DA FÉ


A crença em Deus deve ser acompanhada por atitudes coerentes
A fé relaciona-se à ação, mas não apenas a atos isolados. Deve estar vinculada a um modo de vida coerente. O capítulo 11 de Hebreus destaca alguns elementos éticos que precisam acompanhar a fé.
De fato, a fé daqueles personagens sempre estava acompanhada por outras virtudes. A fé não dispensa uma vida correta. Isto não significa que ela ocorra apenas no coração dos puros e inocentes. Entretanto, seu resultado deverá ser a purificação daqueles que a possuem.
Observamos a questão ética, por exemplo, quando Moisés recusou ser chamado filho da filha de faraó, escolhendo sofrer com o povo de Deus, considerando o vitupério de Cristo mais precioso do que os tesouros do Egito. Estamos, portanto, falando de valores e prioridades definidos com base na fé e no compromisso com Deus.
Ações divinas
Assim como temos ações humanas acompanhando a fé em todo o capítulo 11 de Hebreus, o mesmo ocorre com as ações divinas. Deus age na vida daqueles que creem e se colocam em ação pela fé.  Algumas vezes, a ação do Senhor está oculta no episódio, devendo ser subentendida (v.29, 30, 33, 34, 35).
Temos, portanto, a sequência: Deus fala, o homem crê, o homem age, Deus age. O Senhor trabalha a favor daqueles que creem (Is 64.4).
Sem as ações divinas, as ações humanas seriam insuficientes, insignificantes, ineficazes, inúteis.
Vejamos alguns atos de Deus em Hebreus 11:
- Deu testemunho sobre Abel (v.4).
- Trasladou Enoque (v.5).
- Deu um filho a Abraão e Sara (v.11).
- Preparou uma cidade (v.16).
- Abriu o mar (v.29).
- Derrubou os muros de Jericó (v.30)
- Ressuscitou os mortos (v.35).
Em todos os episódios citados no capítulo, a ação humana envolve o que é possível. Em seguida, Deus faz o impossível. No caso de Jericó, por exemplo, o povo podia rodear a cidade. Logo, deveria fazê-lo porque Deus mandou. O Senhor poderia ter dito: “Ficai em vossas tendas dormindo, enquanto eu derrubarei as muralhas”. De modo nenhum. Não devemos pensar que Deus fará tudo sozinho. Ele quer a nossa participação, dentro das nossas possibilidades e, principalmente, de acordo com o que ele nos ordenou.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CHAMADOS E ESCOLHIDOS



“Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”
 (Mateus 22.14.)

O versículo acima anuncia uma verdade espiritual muito séria: nem sempre aqueles que conhecem a Cristo serão aprovados por ele. Desvendando o original grego e hebraico, buscaremos meditar sobre o que é ser chamado e o que significa ser escolhido.

Em grego, o termo para “chamados” é “kletos”, que está relacionado a “kello”, que significa “dar uma ordem”. Assim, percebemos que neste primeiro momento de encontro com Cristo, recebemos dele uma ordem. Todavia, muitos não dão ouvidos a tais ordenanças, e por isso são apenas chamados, mas nunca escolhidos. Em Lucas 6.46 Jesus faz a seguinte pergunta: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando”. Isso é o que acontece com aquele que escuta o chamado, mas não obedece, e assim não é escolhido.

Na tradução hebraica do Novo Testamento, o termo usado para “chamados” é “qara”, palavra que possui uma gama de derivações, cada uma trazendo uma verdade espiritual surpreendente. Uma dessas derivações é “qar”, que significa “frio”. Uma característica fundamental da presença de Deus é o fogo, que traz consigo o calor. O próprio João Batista anunciou que ele batizava com água, mas Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11). O Antigo Testamento possui inúmeras passagens que também associam a presença de Deus com o fogo. Quando Abraão fez um pacto com Deus, o Senhor se manifestou através de uma chama de fogo (Gênesis 15.17). Assim também Moisés teve um encontro com Deus na sarça através do fogo (Êxodo 3.2). No deserto, saindo do Egito, o povo foi acompanhado por uma coluna de fogo (Êxodo 13.21). Assim concluímos que aquele que é chamado por Jesus, mas não atende ao chamado, permanece frio, pois não é aquecido pela presença de Deus, e acaba morrendo espiritualmente. E não se purifica, pois em grego, a palavra para fogo é “puros”, que origina o termo “purificar” (que significa literalmente “passar pelo fogo”).

Outro termo derivado de “qara” é “qeriy”, que significa “oposição”. O curioso é que esta palavra aparece apenas no livro de Levítico, e sempre como uma condenação para aqueles que iniciaram uma caminhada com o Senhor, mas não deram continuidade. Em Levítico 26.21, por exemplo, lemos: “Se andardes contrariamente (“qeriy”) para comigo e não me quiserdes ouvir, trarei sobre vós pragas sete vezes mais, segundo os vossos pecados” (Levítico 26.21). Assim, vemos que aqueles que são chamados (“qara”), mas não atendem ao chamado, acabam sofrendo oposição (“qeriy”) do próprio Deus, pois se opuseram a Ele. Infelizmente, a igreja acaba sofrendo com pessoas que escutaram a voz, o chamado de Cristo, mas por não terem obedecido às coordenadas do mestre, acabam por tonar-se adversários da causa do Evangelho, como ocorreu com Judas Iscariotes. Na verdade, Iscariotes significa “homem de Queriote”. Em hebraico, “qeriyoth” significa “cidades”, plural de “qiryah” (“cidade”), termo relacionado com “qara”. Assim, o nome Iscariotes poderia significar “’ish qeriyoth”, ou seja, “homem das cidades”. Porém, se relacionarmos “qeriyoth” a “qeriy”, poderemos traduzir o nome Iscariotes como “homem da oposição”. Assim é todo aquele que escuta o chamado, mas não dá ouvidos a ele.

Uma curiosidade é que a palavra hebraica geralmente usada para cidade é “’iyr”, e não “qiryah”. O termo “qiryah” é usado para se referir, por exemplo, à cidade de Quiriate-Arba, também conhecida como Hebrom (Gênesis 23.2), local que era governado pelo gigante Arba, que foi pai de Anaque (Josué 15.13) e antepassado dos gigantes Aimã, Sesai e Talmai (Números 13.22 e Juízes 1.10). Pode ser que o nome Iscariotes faça referência a Quiriate-Arba, cidade que abrigava os maiores opositores ao povo de Deus: os gigantes. Na verdade, o nome “Hebrom”, que em hebraico é “chebron”, vem de “cheber” que significa “encantamento”. O termo “chaber” aparece, por exemplo, em Deuteronômio 18.11 quando se fala sobre “encantador” e em Isaías 47.12, na palavra “encantamento”. Assim vemos que Hebrom, além de cidade de gigantes, era também local de intensa prática de feitiçaria.

Voltando a Mateus 22.14, a palavra “escolhidos” é, por sua vez, em grego, “ekletktos”, que significa “destacados”. O termo equivalente em hebraico é “bachar”, que significa “testar”. Isso porque somente quem passa por uma prova pode ser selecionado. Assim vemos que primeiro há o chamado, depois o teste, e então a escolha. Muitos fogem do teste, outros são nele reprovados. Todavia, o Senhor sempre concede uma nova chance, assim como fez com Abraão, que mentiu sobre sua esposa e que engravidou a criada tentando agradar a Deus. Jacó também passou por diversos testes. Sua prova definitiva foi a batalha no vau de Jaboque. Ali ele reconheceu sua fraqueza, ao tornar-se manco, e reconheceu que Deus era seu mestre. Naquele momento, Jacó foi escolhido.

Outro termo derivado de “bachar” é “bachan”, que significa “sentinela”. Ou seja, o escolhido é aquele que vigia, que está sempre alerta, constantemente guardado os portões para que o inimigo não lhe imponha nenhum dano. Esta é a posição do escolhido: ele foi chamado para a obra maravilhosa, mas primeiro deve passar por um teste. Se ele confiar em Deus e dedicar ao Senhor sua vitória, vencerá a prova e se tornará um escolhido, um sentinela, um atirador de elite do Reino de Deus, recebendo ordens diretas do Senhor dos Exércitos.

Desejo aos leitores um 2011 de aprovação, de atendimento ao chamado da soberana vocação que há em Cristo Jesus! (Filipenses 3.14).
:Por Daniel Lago